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João Marcos

2009/02/27

ESGOTADO

COSTA, João Gonçalves da - João Marcos. Ponte de Lima: Jornal Cradeal Saraiva, 2009. 194 p. ISBN 978-989-20-1699-3.

  • Preço: €15,00 (inclui o valor da taxa de IVA legal em vigor)
  • Como encomendar: contacte-nos através do e-mail: arquivo@cm-pontedelima.pt

Prefácio

Antes de tudo, quero agradecer-te, querido Leitor, só pelo facto de ter aberto o Livro de Homenagem a João Marcos.

Para uma forma mais eficiente e produtiva da sua leitura, que se propôs fazer, desde já, estou disponível para lhe oferecer, como minha homenagem, uma espécie de chave de leitura individual. Para tal, convido-o a procurá­ la, desde já, no fim deste livro.

O Livro de Homenagem a João Marcos tem a colaboração de muitas entidades, que se envolveram num movimento de muito carinho e simpatia para com o Limiano Ilustre, nosso conterrâneo e cidadão da Beira-Lima.

Desde já, a minha gratidão, também, com José Ernesto Costa, pelo convite e entusiasmo com que me envolveu neste movimento cívico e cultural, em Memória do Poeta e Escritor João Marcos, nascido a 25 de abril, em Rebordões (Santa Maria).

Nossos agradecimentos vão, desde já, para todos quantos se envolveram, cada um a seu modo, com entusiasmo e carinho, nesta nossa modesta, mas cívica Homenagem, destacando-se a presidência da Câmara Municipal de Ponde de Lima,"Cardeal Saraiva", autarcas eleitos, o povo de Rebordões (Santa Maria), a uns e outros, pela rapidez com que anuíram à nossa Circular, dispostos a colaborar neste evento.

Escrever, para nós, pode considerar-se, uma atitude polissémica, deixando perceber caminhos vários e vários sentidos. Nossa idade impõe-nos caminhos amplos, perfeitamente direcionados, polissémicos, em detrimento daqueles que, eventualmente, conduzem, mais cedo ou mais tarde, à divisão, ou separatividade. Separar não faz parte do nosso escopo, nem da vida, ou pensamento.

Temos um jeito de escrever, através do qual, somos guiado, regra geral, por fios invisíveis, invariavelmente urdidos, numa trama que se vai revelando, à medido que os temas se nos vão sendo ditados. Assim aconteceu com esta Homenagem.

Desta vez, o nosso objetivo era, de início, uma forma simples e sintética de exaltar o Homem na sua multiplicidade de Vida, Obra, Filosofia, Pensamento e Ação. Tentávamos, desta forma, integrar os planos, ou projetos de Vida, de João Marcos, na Gesta Heroica dos Limianos, nossos coevos e suas raízes mais profundas.

Mas, quando tentámos descobrir o que fora, outrora, e como se desenvolveu a Terra onde voltou à Luz João Marcos, pareceu-nos ouvir o próprio monge Benedito de Núrsia, quando somou, à janela do tempo, para nos dizer, muito simplesmente:

"Conta comigo, João! Estarei a teu lado, enquanto deres seguimento aos meus Ideais: Simplicidade, Pobreza, Paz, Amor e Partilha!"

A Mensagem caiu profundamente no meu Coração, disposto a ser simples e conciliador. Sejamo-lo, pelo menos, agora.

A partir daqui, impossível nos foi parar! Rebordões, Beira-Lima, Portugal, a Lusitânia, antes fundidos em nosso Coração, começaram, então, seu processo de expansão, desde a Beira-Lima até aos antípodas, levados por uma corrente de Energia sublime, através dos mares. Pensámos, então, no modo como as águas mais cristalinas dos tempos áureos da Cristandade, cujas Mensagens transportavam, como bem explica o cientista Masaru Emoto, o Pensamento positivo, emanado da Lusitânia, para todo o Planeta desse tempo. Benedito estava presente, sempre que os intrépidos Cavaleiros Templários, marenautas lusos, içavam suas caravelas em direção aos Mares do Sul.

Na realidade, as águas dos mares, desde a Ponta de Sagres até Cabrália, no Brasil, podem ser consideradas como um tapete contínuo, por onde se manifesta a Consciência Lusitana, em expansão contínua, à velocidade da energia Taquiónica, segundo a fórmula proposta pelo monge egípcio ImHotep, há mais de 5.000 anos: 27 x 300 000 km / segundo, ou seja 81.000.000 km / por segundo.

Realmente, a fórmula de Einstein não estava feita em função do pensamento humano.
Uma situação criada, através das narrativas, aparentemente soltas, mas ligadas, sobretudo, por um fio invisível, que as atrai e conecta, como um rosário atrai as vibrações do coração dos mais puros Cavaleiros Templários da Idade Média.

Estamos, uma vez mais, num momento de viragem, quanto ao modo de pensar, em termos práticos, mas positivos, com vista a que o nosso Planeta Terra, que era verde e rejuvenescente, se recupere, nos próximos séculos ou milénios. Pelo menos, seriam esses os Pensamentos do nosso Irmão Bento de Núrsia, quando nos fala do alto do Montecassino. Temos, ainda, muito tempo para ir e voltar. O Planeta há de recuperar.

O estudo que fizemos das personalidades dos dois mais importantes Cavaleiros Templários, vindos da Região da Borgonha, dá para perceber como se comportaram, durante cerca de 2.500 anos, as vidas vividas por esses dois Seres de Luz (Iniciados). Na realidade, um corte na Vida Espiritual de um Ser Humano, por mais evoluído que seja, significa muito pouco, mas ajuda-nos a compreender como se comporta a máquina de cada um nós, em funcionamento, no ir e voltar. Aí está uma novidade (1).

Num documento que publicamos, em nome do próprio homenageado, que julgamos inédito, está patente o seu alto espírito de Aventura Terrestre e Epopeia Cósmica, na linha de alguns poemas que nos deixou. Por isso, de­ vemos ser gratos para com aqueles que, tendo, embora, nascido em terras aparentemente atrasadas, dão-nos uma inusitada lição, não só de civismo e patriotismo, mas também, uma visão cósmica e uma profunda ânsia de conexão espiritual com a nossa Consciência Cósmica.

É importante ouvir e compreender o grito cósmico daqueles que tinham vontade de aprender e ir mais além, para ainda dar mais aos que menos têm. Assim, de asas partidas, derrubado e frustrado, nas suas ambições pessoais, só a fórmula de Capelo Gaivota poderia ser aplicada, neste desiderato. Mas foi com muito esforço e desgaste.

Terminamos com os nossos agradecimentos a todos quantos disseram sim ao nosso apelo. Agora, é tempo de Leitura e gratidão. Depois, cada um voa do seu jeito: deixe-se alar indefinidamente, em pensamento, aberto e expansivo, qualquer que seja o ponto onde se encontre. Caminhará sempre direção a Shamballa, lá para os lados dos Andes. Teremos muitos companheiros de Viagem, agora, ou mais tarde. Obrigado.

(1) Este modesto livro não é, de certeza, um tratado de Tudologia, nem o autor é um Tudólogo.