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António Feijó: o poeta limiano que morreu de amor
António Feijó casa com D. Maria Luísa Mercedes Joana Lewin, em 1900, durante a sua estadia no Norte da Europa - Suécia e Dinamarca - onde desempenhou funções diplomáticas.
Mercedes de Castro Feijó morre prematuramente aos 37 anos, depois de um prolongado e doloroso sofrimento. Nessa altura, António Feijó emoldura o gancho que Mercedes trazia no cabelo na véspera da sua morte com a seguinte legenda: "Épingle des cheveux de ma femme, qu'elle portait la veille de sa mort."
Dois anos mais tarde, em 1917, morre António Feijó que não resistiu à profunda dor causada pela morte da sua amada.
Morte que, sem piedade, uma a uma arrebata,
Como um tufão que passa, as nossas afeições,
E deixando-nos sós lentamente nos mata
Abrindo-lhes a cova em nossos corações.
(Hymno à morte de António Feijó)
Em 1927, os restos mortais de ambos são transportados para Ponte de Lima e sepultados lado-a-lado no cemitério da vila com a seguinte inscrição "O amor os juntou e nem a morte os separou".